Thursday, October 26, 2023
HomeMixologyAs 5 receitas inesqueciveis de Tom Oliveira

As 5 receitas inesqueciveis de Tom Oliveira


Descubra aqui as receitas inesquecíveis de Tom Oliveira, bartender e embaixador da Destilaria Verve 

Um dos grandes nomes da coquetelaria da última década, Tom Oliveira resolveu deixar a vida corrida de São Paulo para viver bem melhor em Florianópolis. Acontece que a correria não diminuiu. Tom tem colaborado com o desenvolvimento da cena native de coquetelaria através de suas consultorias, treinamentos e como embaixador da Verve, destilaria da região serrana catarinense.

Aqui, ele conta sobre os drinks mais apaixonantes que ele já experimentou na vida e o que fizeram cada um deles se tornar inesquecíveis.  

Quem é Tom Oliveira

Tom Oliveira começou sua trajetória de bar no Vegas Membership da rua Augusta, hoje fechado. De lá circulou pelo centro de São Paulo na The Edge, Lions, Alberta #3 e Tex. A partir de 2013 se aprofundou mais na coquetelaria e tomou o rumo de casas mais focada no segmento, destaque para os extintos Rock & Breja e House SP. Além de ser finalista nas duas edições do Most Imaginative Bartender (MIB), Tom foi  um dos finalistas do Bacardí Legacy 2018/2019 e conquistou esse ano o título do Tio Pepe Problem 2023.

Desde 2017 Tom está em Florianópolis  e com a Gipsy Cocktails realiza consultorias, treinamentos e eventos. Atualmente é embaixador da Destilaria Verve, comandando as ações da marca principamente na região sul do Brasil.

Seu primeiro drink

Qual o primeiro drink que você lembra de ter bebido?

“Olha, com certeza não foi o primeiro, mas para mim, foi onde abri minha mente para a tal da boa coquetelaria. Nos anos 2000-2010, os drinks period muito mais doces, frutados e sem grande personalidade.

Mas, foi no Alberta #3, numa carta criada pelas mãos de Michelly Rossi (Bar dos Arcos, Riviera e Love Cabaret) e do Alex Camargo (atualmente em Portugal). Não me recordo exatamente a receita, mas me lembro da sensação de provar uma versão da casa de um dos grandes clássicos da coquetelaria, o Manhattan.

O que me surpreendeu na época foi o sabor amargo, natural e encorpado. E como eu vinha de uma coquetelaria extremamente doce e frutada, foi uma alegria encontrar drinks naquele perfil.”

Quer aprender a preparar 7 drinks do baú agora?

Seu próprio drink preferido

Qual drink você criou e é inesquecivel para você?

“O Tuxedo’s Sherry, que é uma versão do Tuxedo, e com gin Verve lavado em azeite e ostra nativa da Ostravagante e Tio Pepe Jerez fino, Luxardo, bitter e spray de absinto.

É claro que a ostra é mais complicada de manipular, mas é um drink que eu quero fazer mais vezes e servir mais pessoas, porque ele é muito especial e inesquecível para mim.”

Esse coquetel é uma releitura do clássico Tuxedo (1882), onde o vermute seco da receita unique foi substituído por Tio Pepe Jerez Fino. 

Com essa receita, representando o Café no Bule, Tom conquistou a etapa nacional e representou o Brasil na closing do campeonato mundial em maio, na Espanha.

água de beber

1. Água de Beber, por Michael Rodrigues e Lucas Gomez bartender do Bossa Drinks

Verve Gin, licor de laranja, purê de pêssego, chá de rooibos, bitter combine e solução cítrica, clarificado em iogurte pure e carbonatado no sistema de carbonatação Pressh.

“A inspiração por trás de Água de Beber foi trazer a sensação de memória afetiva, assim como a música de Jobim, assim como o Bossa Nova, algo que já existe mas de uma forma diferente.” conta Michael.

“Eu gostei bastante desse drink, por ser frutado e refrescante. Leve e ao mesmo tempo elegante e complexo.” – (Tom)

foto por Natasha Azambuja

matcha bitter


2. Matcha Bitter, por João Boaventura, bartender do Black Horse Espresso Roasters

Verve Gin, licor abadia, matcha, suco de limão siciliano, xarope de açúcar e clara pasteurizada.

Para João: A inspiração veio pelo sensorial, após provar o gin Verve, veio a curiosidade de saber como ele se comportava com presença de um chá, no caso, escolhi o matcha. As notas terrosas e herbais do chá verde japonês casaram perfeitamente com as notas cítricas e frescas do gin catarinense. Ele foi criado para um visitor da chef Thalyta Koller e Ian Kruel, porém, o sucesso foi tanto, que acabou entrando na carta; hoje é o coquetel mais vendido da casa, conquistando até mesmo aqueles que juravam não gostar de matcha.”

“Gosto bastante das notas herbáceas e da textura desse drink, valorizando bastante os botânicos do gin.” – (Tom)

foto por Dari Luz

le vie rose

3. Le Vie Rose, por Jean Vanini, bartender do La Notte Gastrobar

Verve Gin, licor de amêndoas, vermute seco, xarope de morango e limão siciliano, clarificado em leite.

Jean explica que a “nossa carta chama-se The Style, e é inspirada na autenticidade dos ingredientes, junto a cores e texturas. Esse drink é reflete esse sentimento e a natureza do cardápio, com a sensualidadee e exuberância da coquetelaria moderna.”

“Mesmo com toda essa mistura complexa, o drink se mostra leve, com notas cítricas e frutadas. Vai muito bem para quem quer começar a noite de maneira mais tranquila.” – (Tom)

foto por Leticia Vanini

vem ver, vê

4. Vem Ver, Vê, por Diego Beck, bartender do Estimada

Verve Vodka em cumaru, whisky turfado, licor de whisky e fragrance de limão siciliano.

Diego conta que a inspiração para o Vem Ver, Vê veio da vontade de desenvolver um drink potente com vodka já que esse é um terreno onde poucos pisam e ao mesmo tempo foi a maneira que encontrei para dar protagonismo ao destilado regional. A receita é uma adaptação de um Smoking Vodka Martini, retirado do “The Pleasure of Mixology” de Gary Regan.

“Um potente Vodka Martini com notas terrosas. O cumaru enaltece a nota de baunilha de Verve Vodka e harmoniza com as nuances cítricas e defumadas.” – (Tom)

foto por Dari Luz

Murakami

5. Murakami, por Tiago Santos , bartender do Izakaya Nankin

Verve Vodka lavada em caramelo de missô, óleo saccharum de banana e limão siciliano.

Já para Tiago, “minha inspiração para criar esse coquetel foi unir insumos da cozinha do Izakaya (caramelo de missô) com uma lembrança da minha infância (banana), e passar o sabor e a história da minha evolução profissional e pessoal.”

“Coquetel cítrico e agridoce, bastante complexo e uma boa opção para pedir após finalizar um dos pratos do native.” – (Tom)

foto por Tiago Grill



RELATED ARTICLES

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisment -
Google search engine

Most Popular

Recent Comments